quinta-feira, 14 de abril de 2011

+18

Esse texto não é meu,eu retirei do blog do Tico Santa Cruz. É um dos contos eróticos que ele costuma postar no blog dele. São ótimos contos e espero que gostem. POR FAVOOOR,MATURIDADE AO LER,OK? No blog do Tico vocês podem ler outros,mas eu irei postar alguns aqui depois e até,quem sabe,conseguir fazer um kkk'. O blog do Tico é http://bloglog.globo.com/ticosantacruz/. Não vai ser difícil encontrar os contos lá,só ir no "BUSCAR" e colocar algumas palavras que nós sempre encontramos em contos eróticos que eu acredito que não precise dizer quais são,né? Pois então lá vai...

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Imediatamente você apareceu pra mim. Linda. Sexy. Vestida do jeito que me disse que se mostraria quando nos encontrássemos. Seu olhar continha uma intensidade que me dominava os instintos. Você andava de um lado para o outro e nós não estávamos em um lugar comum. Havia barulho de outras pessoas do lado de fora.. Na minha imaginação, estávamos num camarim. E a musica que tocava alto, lhe oferecia pequenos impulsos que se transformavam em movimentos insinuantes. Você não permitia que eu te tocasse. Apenas me mantinha refém dos seus olhares, da sua boca. Aquilo foi me excitando. Na medida em que fui me permitindo vagar entre pensamentos novos, de algo que estava querendo que acontecesse e não mais um relato real, até porque, ainda não vivemos essa passagem, meu corpo começou a ter espasmos. Era você. Me tocando com os dedos em meus lábios e com a outra mão arrastava as unhas vermelhas pela pele do meu braço. 

Me mantive de olhos bem fechados e em movimentos repetidos. Pulsando de vontade de que ao abri-los de fato te encontraria diante de mim. Bobagem. Uma madrugada fria e isolada de qualquer possibilidade de diversão compartilhada.
 
Retomei meus pensamentos e logo te senti se aproximando. Teu hálito quente, que eu respirava toda vez que me aproximava da sua boca . Você passava a língua delicadamente no canto da minha, e carinhosamente eu puxava seus cabelos para que ficássemos bem perto. Nosso beijo era carnal, visceral, profundo. Sentia agora suas mãos me apertando o dorso. Você tentava recuar, mas te segurei pela nuca. Continuamos grudados.
Por um segundo me distraí e tu te afastou. Deu um tapa na minha cara. Perguntou se eu gostava e apenas acenei que sim com a cabeça. Virou de costas e começou a dançar de uma maneira muito sensual. Seus lindos cabelos, que segurei com todo ímpeto que me cabia. Tu te desvencilhou novamente. Continuou rebolando de costas para mim. Mirei seus pés. Continuou me instigando e vez ou outra se virava para encarar meus olhos.
Minha vontade de te possuir dominava todos os meus sentidos. Eis que deixas o ombro nu. Sua visão de perfil me enlouquecia.  Os seios empinados, mas ainda protegidos pelo leve tecido que lhe cobria. Te pedia para tocá-los e tu te aproximou do meu rosto, fingiu que iria me beijar e cuspiu na minha boca. Em seguida passou os dedos entre as pernas e mostrou o quanto estava entregue.
A esta altura, já não havia mais nenhum resquício de razão entre minhas orelhas.
Você sussurrava um monte de bobagens me instigando a te agarrar sem chances de escapatória e dizia que estava escorrendo pelas coxas e que queria meus lábios entre os seus lábios. Sentou-se diante de mim. O som da musica mantinha um clima de hipnose. Pouco importando quem passava do lado de fora e a possibilidade de sermos flagrados. Abriu as pernas. Começou a se tocar olhando para mim. Chegou a calcinha para o lado e me pegou com força pela nuca. Me ajoelhei feito um escravo diante de ti. A visão de seus peitos lindos de baixo para cima dava a sensação de uma convulsão.  Respirei sua pele, depois seus pelos e senti seu gosto por baixo da minha língua. Passeei por ti como se estivesse procurando uma entrada para sua alma. Você empurrava minha cabeça contra seu ventre. Minhas mãos apertavam sua cintura. Minhas mãos arrancaram a parte de cima da sua veste. Uma de minhas mãos, acompanhou a geografia de seu peito, passando levemente a palma nos bicos salientes e duros.
 
Na minha imaginação, você me lambuzava todo. Me jogou no chão e veio para sentar no meu colo. Na minha imaginação estava eu de joelhos para você. Joelhos que começaram a esfolar a medida que tu te entregavas entrando e saindo de meu corpo. Nós ficamos assim por alguns minutos. Eu te abraçava com toda minha força. Parecíamos dois animais. E eu lhe ouvia gemendo gostoso no meu ouvido, enquanto tu te jogavas cada vez com mais força.
Sentia meu sexo pulsando dentro de ti, enquanto me controlava para não gozar tudo que lhe pertenceria logo logo.
A gente trepava como se já transasse a muito tempo. Havia uma harmonia incomum.  O cheiro de sexo tomava conta do lugar e quando achei que não fosse capaz de manter a ordem dos meus anseios, tu te levantou e se afastou novamente. Encostou na parede e pediu para que lhe comesse de pé. Abriu as pernas me oferecendo mais do seu segredo. Lhe invadi como se fosse arrancar de dentro de ti todos os demônios que ali habitavam. Meti com vontade na sua buceta. Nossos corpos estavam queimando. Nossas almas estavam libertas e quando comecei a colocar com mais força, suas pernas bambearam e tive que lhe segurar no colo para que gozasse tudo sem cai no chão. E você se tremia toda. Você me pedia mais e mais e mais e mais. Eu te comia com ainda mais desejo. Quando deu um grito surdo e colocou as mãos na própria boca, senti você melando meu pau.
Nesse momento, abaixei e te chupei todinha.
Acho que não estavas esperando que eu fizesse isso, porque você desabou insanamente no chão.
Abri suas pernas e penetrei beeeeemmm devagar. Dei um beijo e explorei seus lábios que me chamavam pelo nome.
Ficamos ali, naquele jeito enquanto me pedia para que eu segurasse sua cabeça, mantendo seu olhos no meu corpo em movimento.
Eu lhe perguntava:
Quer ver como é que eu te como gostoso?
E você com os dentes mordendo os lábios apenas acenava que sim com a cabeça.
Eu metia com mais força e mais e mais.
Até que não consegui segurar o segundo seguinte e coloquei pra fora.
Então me ordenou que gozasse tudinho na sua boca e assim eu fiz.

Gozei deliciosamente seu rosto, seus peitos, melei seus cabelos e caímos juntos no chão daquele lugar, como se nossas almas tivessem partido para outra dimensão. Ouvíamos o barulho dos passos do lado de fora e a musica que mantinha os nossos ruídos distantes do mundo paralelo.

Imaginando tudo isso e vendo você ali comigo, gozei o lençol do quarto.

Deitei ofegante na cama e depois de alguns minutos voltei ao mundo real.
Não consegui dormir logo e resolvi relatar em escritos estes pensamentos.
Você veio aqui esta noite e talvez nem tenha consciência do que movimentou na minha solidão.

Se um dia isso acontecer...
Eu te conto.  

Tico Sta Cruz

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